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No futuro, Crosby morre
Texto de Toinho Castro — Eu e Roberval costumávamos ouvir David Crosby , naqueles discos, Crosby, Stills & Nash e Déjà vú, esse com Neil Young. Era essa coisa meio hippie que a gente adorava. Lembro que assistimos, não sei se juntos ou separadamente, Woodstock no Teatro do Parque, numa sessão épica. Crosby morre e é…
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Acarajé da Gal
Texto de Toinho Castro Ontem, depois de encontrar com o amigo e poeta Edmilson Santini no Largo da Carioca, dei de cara com a barraca da baiana e parei para um ansiado acarajé. Desde o afrouxamento das medidas de isolamento que eu passava por ali e não via a baiana e já achava que sua barraca…
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O juazeiro e o tamarineiro
Texto de Toinho Castro — Ontem, eu e Raquel, minha companheira das trilhas desse mundo, realizamos o que, durante a longa quarentena da pandemia, batizamos de Mini São João. Acontece que, cumprindo a missão de não se expor ao vírus e nem ajudá-lo a circular, nos detemos em casa por um longo período, que acabou por abarcar…
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Meu primeiro grande amor
Texto de Toinho Castro — Meu primeiro grande amor foi a música eletrônica. Certa vez, aos 12 ou 13 anos, menos ou mais, não sei, acordei de uma soneca pós-almoço, na casa do meu primo, Carlos Henrique, em Natal, no Rio Grande do Norte, ao som de Autobahn, do Kraftwerk. Foi como se eu acordasse…
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Daqueles dias em que a vida da gente muda
Texto de Toinho Castro Sempre fui de dormir e sonhar, e acordar no dia seguinte como egresso de um mundo mirabolante. Nos meus sonhos encontro pessoas, visito cidades, escuto e conto histórias. Descubro passagens, vejo mares e realizo ou assisto prodígios se realizarem. Sempre fui assim e dormir sempre foi a alegria de visitar e ser…