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Meta literária
Fim de ano chegando, enquanto enfrento graciosamente o calhamaço muito bem escrito de Um defeito de cor, da Ana Maria Gonçalves, e recebo um e-mail da Estante Virtual, a me desafiar com as Metas literárias para 2024. E eu fico a me perguntar, em que esquina errada nós viramos para existir tal coisa como meta…
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Cinema Show
Tempos atrás, lá em Recife, devia ser fins da década de 1980 ou início dos 1990, seguia eu pelo passeio central da avenida Conde da Boa Vista, no centro da cidade, quando avistei Roberval, caminhando na minha direção. Mal no encontramos ele exclamou: Tu viu aquele filme de ontem?!
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O jogo
Texto de Toinho Castro — Marlene sorriu porque tinha acabado de levar uma bronca do jogo, por algo que dissera. E que eu nem percebera, porque eu olhava para os búzios jogados sobre o tecido branco que cobria uma pequena área da pequena mesa.
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Dizer meu bem
Texto de Toinho Castro — “Meu bem”, que coisa linda de se dizer a alguém. Fiz esse quase poema meio sem querer, ou talvez porque com “meu bem” não reste nada a dizer além da poesia. Outro dia de manhã, na padaria, a moça atrás do balcão me falou assim: Vai querer o que, meu…
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Enfim fevereiro no Rio de Janeiro
Crônica de Toinho Castro — Menina, cheguei nessa cidade num fevereiro. No dia 9, dia do frevo. As águas são de março mas fevereiro não tem pra ninguém. A luminosidade, o calor, o vuco-vuco do Saara e o mar se despejando sem vergonha nas areias dessas praias lotadas, imaculadas, do Leme ao Pontal.