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O jogo
Texto de Toinho Castro — Marlene sorriu porque tinha acabado de levar uma bronca do jogo, por algo que dissera. E que eu nem percebera, porque eu olhava para os búzios jogados sobre o tecido branco que cobria uma pequena área da pequena mesa.
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Dizer meu bem
Texto de Toinho Castro — “Meu bem”, que coisa linda de se dizer a alguém. Fiz esse quase poema meio sem querer, ou talvez porque com “meu bem” não reste nada a dizer além da poesia. Outro dia de manhã, na padaria, a moça atrás do balcão me falou assim: Vai querer o que, meu…
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Enfim fevereiro no Rio de Janeiro
Crônica de Toinho Castro — Menina, cheguei nessa cidade num fevereiro. No dia 9, dia do frevo. As águas são de março mas fevereiro não tem pra ninguém. A luminosidade, o calor, o vuco-vuco do Saara e o mar se despejando sem vergonha nas areias dessas praias lotadas, imaculadas, do Leme ao Pontal.
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No futuro, Crosby morre
Texto de Toinho Castro — Eu e Roberval costumávamos ouvir David Crosby , naqueles discos, Crosby, Stills & Nash e Déjà vú, esse com Neil Young. Era essa coisa meio hippie que a gente adorava. Lembro que assistimos, não sei se juntos ou separadamente, Woodstock no Teatro do Parque, numa sessão épica. Crosby morre e é…
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O Rei no Café Palheta
Texto de Toinho Castro — Agora que Pelé se foi e já teve tudo quando era notícia, depoimento, frases soltas, entrevistas, artigos, curiosidades, eu posso escrever esse pequeno texto sobre meu encontro com o Rei do Futebol.